Iris Van Herpen 2026: Quando o corpo vira ecossistema
- Danielle Moreira

- 11 de jul.
- 1 min de leitura
Na alta-costura Inverno 2026, Iris Van Herpen transforma o corpo em parte da natureza, com peças vivas criadas a partir de ciência, arte e 125 milhões de microalgas bioluminescentes.

Foto: Iris Van Herpen
Na semana de alta-costura de Paris, Iris Van Herpen mais uma vez rompeu os limites entre corpo, natureza e tecnologia. Em sua coleção de inverno 2026, a estilista holandesa propõe uma visão expandida da moda: não mais como ornamento, mas como organismo, uma extensão dos sistemas vitais da Terra.

Foto: Iris Van Herpen
Inspirada pela Teoria de Gaia, de James Lovelock, que entende o planeta como um superorganismo autorregulado, Van Herpen tece conexões entre o oceano, o clima, a biologia e a luz em peças que parecem vivas. A estilista colaborou com nomes como o artista de luz Nick Verstand e o biólogo marinho Chris Bellamy para dar vida (literalmente) aos seus looks.

Foto: Iris Van Herpen
Um dos destaques da coleção foi um vestido futurista cultivado com 125 milhões de microalgas bioluminescentes, que reagem aos movimentos do corpo, criando um espetáculo de luz em tempo real. O resultado é uma experiência sensorial imersiva, que transforma a passarela em um ecossistema em constante mutação.

Foto: Iris Van Herpen
Ao vestir a própria vida, líquida, pulsante, sensível à luz, Iris Van Herpen não apenas propõe uma nova estética, mas planta a ideia de que o futuro da moda talvez não esteja no tecido, mas na transformação da própria matéria. Um futuro onde o vestido respira, sente e se move como um organismo entre nós.



































