Concurso Moda Inclusiva apresenta desfile de finalistas na Pinacoteca
- Danielle Moreira
- 12 de ago.
- 2 min de leitura
Evento premiou criações que unem funcionalidade, estética e propósito para ampliar a acessibilidade na moda.

Foto: Divulgação
O Concurso Moda Inclusiva – Edição 2024/2025, promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), reuniu na Pinacoteca de São Paulo, em 11 de agosto, projetos que comprovam que a moda pode ser inclusiva sem abrir mão de design e inovação. A iniciativa incentiva a criação de roupas adaptadas para diferentes tipos de deficiência, estimulando soluções que combinam funcionalidade, apelo estético e potencial de produção em larga escala.

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Nesta edição, 20 finalistas, entre estudantes, estilistas e profissionais de moda de diversas regiões do país, apresentaram propostas avaliadas por critérios como ergonomia, criatividade, usabilidade e acabamento técnico:
Alana Tavares Gomes – São Paulo/SP
Bianca Vieira Da Silva – Itaquaquecetuba/SP
Camila Longuini Bezerro – Ibitinga/SP
Caroline Galvani Daffre – Mogi Das Cruzes/SP
Eduardo Inácio Alves – Campo Grande/MS
Gina Alzate – Rio Claro/SP
Guilherme Rodrigues Pereira – São Paulo/SP
Gustavo Marques Gonçalves – Osasco/SP
Hiago Uzum Medeiros Da Silva – Santo Amaro/SP
Isabella Santa Rosa Silva- São Paulo/SP
Jefferson Hudson Dos Reis Santos – São Paulo/SP
Jhonatan Pereira Da Silva – Cravinhos/SP
Letícia Camargo Dos Reis – Curitiba/PR
Luana Lima Gomes – Votuporanga/SP
Luane Sales De Oliveira Alves – Campo Grande/MS
Maíra Ferreira De Araújo Franco – Franca/SP
Maria Eduarda Brandão – São Paulo/SP
Patrícia Ferreira Santos – São Sebastião/SP
Rosângela Rubbo Rodrigues – Campinas/SP
O primeiro lugar foi de Guilherme Rodrigues Pereira (Will o Criativo), de São Paulo, com o conjunto Movimento Livre: um moletom para cadeirantes confeccionado a partir de tecidos reaproveitados. A peça apresenta modelagem adaptada, ajustes ergonômicos, zíperes largos, bolsos de fácil acesso e áreas de ventilação estratégica, oferecendo conforto e autonomia ao usuário.

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O segundo lugar ficou com Luane Sales, de Campo Grande (MS), autora do look Cotidiano – O Silêncio das Coisas Anônimas. Inspirado na poesia de Manoel de Barros, o conjunto feminino incorpora bordados artesanais, elementos em braile, botões imantados e ajustes que permitem diferentes formas de uso, resultando em um design versátil e sensorial.

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Já o terceiro colocado, Gustavo Marques Gonçalves, de Osasco (SP), apresentou um conjunto de alfaiataria adaptada com camisa, calça, blazer e saia. A proposta inclui botões magnéticos, peças removíveis e cortes diferenciados, preservando a sofisticação da alfaiataria clássica e oferecendo ajustes para diferentes necessidades, como usuários de próteses ou pessoas com membros amputados.

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Além da premiação em dinheiro e equipamentos de costura, os vencedores participarão do Brasil Eco Fashion Week, evento que reforça a visibilidade de propostas que unem responsabilidade social e inovação no design. O concurso contou com o apoio de instituições e empresas reconhecidas pela atuação em sustentabilidade e diversidade, incluindo USP, SEBRAE, SENAI, Elgin e Instituto Brasil Eco Fashion.
