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Emanoel Araujo apresenta as formas da ancestralidade, no Farol Santander

Farol Santander celebra a trajetória e o legado afro-brasileiro de Emanoel Araujo em exposição com mais de 70 obras.

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Foto: Lua Morais

O Farol Santander São Paulo abre suas portas para celebrar um dos nomes mais emblemáticos da arte brasileira. A partir de 7 de novembro, a exposição Emanoel Araujo – embates construtivos ocupa o 24º andar do edifício icônico no centro da cidade, reunindo mais de 70 obras que atravessam seis décadas de criação e pensamento estético. Com curadoria de Fábio Magalhães, expografia de Haron Cohen e produção da arte3, a mostra presta homenagem à potência criativa, intelectual e simbólica de Emanoel Araujo (1940–2022), artista, curador, gestor e uma das vozes mais importantes na valorização da cultura afro-brasileira.

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Foto: Lua Morais


Apresentada pelo Ministério da Cultura com patrocínio do Santander Brasil, a exposição segue em cartaz até 22 de fevereiro de 2026 e propõe uma leitura abrangente da trajetória do artista baiano. Entre xilogravuras, serigrafias, relevos e esculturas, o visitante é convidado a percorrer um universo de formas geométricas, cores vibrantes e referências ancestrais. Cada obra reflete o diálogo que Emanoel estabeleceu entre as matrizes africanas, a abstração construtiva e a espiritualidade presente em suas composições.

Foto: Lua Morais


As obras em exibição incluem criações inéditas, além de peças icônicas pertencentes a acervos institucionais e coleções particulares. Entre os destaques estão a escultura em madeira policromada da Coleção Santander Brasil, datada da década de 1990, e a monumental “Homenagem à Louise Nevelson” (1998), parte do acervo da Pinacoteca de São Paulo. O conjunto “Navio”, de quatro esculturas em madeira, representa o período mais contemporâneo do artista, enquanto a série de gravuras “Bahia”, criada entre os anos 1960 e 1970, revisita suas origens e a força simbólica da herança afro-brasileira.

Foto: Lua Morais


Descrita por Jorge Amado como “lúdica e popular”, a linguagem de Emanoel Araujo reflete o ritmo da capoeira, as festividades religiosas e o cotidiano da Bahia. “Ao incorporar referências da ancestralidade africana ao vocabulário construtivo, Emanoel abriu novos caminhos para a arte brasileira”, analisa o curador Fábio Magalhães.

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Foto: Lua Morais


Nascido em Santo Amaro da Purificação (BA), Araujo iniciou sua trajetória nos anos 1960, colaborando com nomes como Lina Bo Bardi e destacando-se como gravador e ilustrador. Nas décadas seguintes, rompeu com a figuração para desenvolver uma estética própria, marcada pela tridimensionalidade e pela relação ativa com o público. Além de artista, foi também gestor cultural, dirigiu o Museu de Arte da Bahia, a Pinacoteca de São Paulo e fundou o Museu Afro Brasil, rebatizado em sua homenagem em 2023.

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Foto: Lua Morais


Com obras exibidas em instituições como o MASP, o Instituto Tomie Ohtake e o Museu Bärengasse de Zurique, Emanoel Araujo construiu uma trajetória dedicada à arte, à memória e à identidade. Sua obra permanece como um gesto de construção coletiva, um convite para olhar o Brasil a partir de suas múltiplas origens e expressões.


Exposição: Emanoel Araujo – embates construtivos

Abertura ao público: 7 de novembro de 2025

Período: 7 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026

Local: Farol Santander São Paulo – Galeria do 24º andar

Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro, São Paulo/SP

Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 20h

Ingressos: R$ 45 (inteira) / R$ 22,50 (meia)

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