Chanel Alta-costura 2025: Uma ode ao savoir-faire secular
Chanel celebra seu savoir-faire na alta-costura 2025, unindo o glamour dos anos 80 a detalhes boêmios em criações sofisticadas.

Foto: Instagram @chanelofficial
É inegável o legado do savoir-faire de Chanel, independente de quem esteja à frente da marca, s códigos seculares permanecem com força e em eterna evolução. Para essa semana de alta costura a marca apresenta seu novo Diretor Criativo Matthieu Blazy, através de uma ode à própria história, focada no glamour dos anos 80 em uma viagem para uma eterna evolução

Foto: Cortesia Chanel
Em uma paleta de cores que começo tímida (um tanto quanto anêmica) trabalhando tons brancos e pastéis, finalizados com o brilho de amarelo vivo, lilás, azul escuro e preto, a coleção capturou as paixões de Chanel por cores.
Foto: Cortesia Chanel
A coleção apresentou uma nova visão para os icônicos tailleurs de tweed, agora reinterpretados com bordados em tons vibrantes, como amarelo e vermelho. Vestidos esvoaçantes ganharam um toque de exuberância com plumas, enquanto capas volumosas adicionaram uma dose de drama. Elementos clássicos da Chanel, como correntes douradas e botões metálicos, foram harmonizados com referências boêmias, como mangas bufantes e saias amplas, resultando em um diálogo refinado entre tradição e modernidade.
Foto: Cortesia Chanel
Ainda que seja um código forte da marca, me pergunto como vão conseguir renovar os icônicos tailleurs daqui para frente, afinal revisitar a modelagem dos anos 80 (período de grande sucesso do modelo) me pareceu um comodismo já cansativo. O grande respiro de inovação ficou mesmo para as novas proporções e shapes, trabalhados com os botões, correntes, plumas e tecidos esvoaçantes.

Foto: Cortesia Chanel
A tão aguardada noiva veio de forma jovial, em um modelo curto com uma calda longa e bufante, criando um "mullet" clássico dos anos 80, uma clara visita à criações da era Lagerfeld.

Foto: Cortesia Chanel
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