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Anacê + EBAC = Futuro da moda de forma colaborativa

Com turma enxuta, EBAC disponibiliza novos formatos e abordagens para o mundo colaborativo da Moda e acerta na parceria com Anacê

Foto: Divulgação / EBAC

 

Com uma história de sucesso educacional, a EBAC oferece mais de 150 cursos online, com foco em educação continuada e desenvolvimento de competências profissionais nas áreas de Design, Software, Programação & Data, Marketing, Audiovisual, Moda, Games e Negócios, além de uma série de iniciativas que preparam o aluno para a inserção no mercado de trabalho.

Mas vir do ambiente online e conseguir transpor a barreira física, pode ser um desafio grande para uma instituição nativa digital. Os workshops colaborativos da EBAC provam que existe sim uma sede por formatos "tradicionais", com o toque digital que torna inclusiva qualquer experiência.


E é assim que nasceu uma colaboração criativa, repleta de propósito e com bases fundamentais com um dos nomes em grande ascensão na moda brasileira. Cecília Gromann, a Anacê traz uma abordagem inovadora à alfaiataria tradicional, com peças fluidas e sem limitações de gênero. Cecília, graduada em Design de Moda pela FAAP, reflete as tendências da geração Z e acompanha de perto o cenário de moda atual.

A marca encontra inspiração nas vivências pessoais de Cecília, que cresceu no interior de São Paulo. Suas criações são permeadas de nostalgia e memória afetiva, desafiando os padrões de gênero no vestuário. A Anacê busca conectar-se com um público que valoriza a moda autêntica, o design nacional, e que se preocupa com o processo de produção sustentável.

Foto: Instagram @anace____


Entender além de uma didática interativa foi importante para destrinchar essa experiência, fazendo de nossa entrevista um ponto de conexão ainda mais coeso entre a instituição e a designer:


Backstage Fashion Stories: Como funciona o processo da EBAC no desenvolvimento de workshops e cursos presenciais?

Juliana/EBAC: Focados em temas relacionados ao Design, Arte e Moda, nós partimos da ideia de ser uma provocação, na inspiração e no entendimento das necessidades atuais. Reunir essas demandas em um mesmo ambiente é sobre escolher referências do mercado que possam agregar essas bases de forma criativa e dinâmica, sempre colocando o aluno como destaque na experiência, para que assim suas necessidades criativas sejam supridas.

Backstage: Como vocês enxergam essa inserção do mundo físico depois de já se estabelecerem no online?

Juliana/EBAC: Queremos fazer com que essa modalidade seja uma expansão do digital, criando eventos que possam suprir a necessidade de interação humana e a criação de um network diverso. Não estamos apenas focados em workshops e cursos, mas também em concursos e Hackathons que criem um ambiente similar ao da dinâmica real do mercado de trabalho.

Backstage: O que a EBAC procura atingir e que está no radar para um futuro próximo?

Juliana/EBAC: Por termos vindo do mundo digital a localidade nunca tinha sido um problema, mas agora com workshops e eventos presenciais estamos em busca de alcançar outros estados, principalmente porquê vemos a necessidade de atender cada vez mais grupos diversos.

Backstage: Como surgiu a parceria EBAC + Anacê?

Juliana/EBAC: A Cecilia possui um background incrível, com um olhar e cuidado imenso com as manualidades e quando falamos sobre processos é mais do que certo que iremos focar em experiências sensoriais presenciais, a nossa vertical de Fashion e Design é muito forte e eles passam de forma direta essa demanda, entender de perto como desenvolver do inicio ao fim um projeto próprio.

Backstage: Como vocês pensam em tornar a EBAC inclusiva? Possuem algum projeto dedicado ao desenvolvimento de comunidades e projetos sociais?

Juliana/EBAC: Temos alguns parceiros que nos ajudam a selecionar potenciais talentos a serem desenvolvidos, como o instituto Kondzilla e o Ifood, através deles disponibilizamos pelo menos 2 vagas gratuitas em nosso cursos e experiências. Mas com certeza queremos ampliar o numero de vagas e principalmente garantir que esses alunos tenham condições de desenvolver o seu lado empreendedor e criativo.

Backstage: Como você entende e vê o compartilhamento de experiências fora de instituições tradicionais de ensino? O que você acredita que deveria ser pautado com mais ênfase?

Cecília Gromann/Anacê: O ensino tradicional ainda não consegue disponibilizar vivências reais dentro do mundo da moda, onde desenvolvemos aos trancos como desenvolver um projeto funcional, algumas possuem em sua grade esse aperfeiçoamento administrativo, mas não existe um compartilhamento de vivências em todas as circunstâncias.

Backstage: Como você aborda ou gostaria de compartilhar essas informações fora da bolha social e econômica em que a Moda se encontra inserida? Como você pretende tornar a Anacê acessível em diversos níveis?

Cecília/Anacê: Temos que entender primeiramente como abordar e democratizar alguns discursos, que muitas vezes são sensíveis em muito pessoais, mas o que pode unir qualquer grupo e trazer a temática a a qualquer ambiente é a linguagem criativa. Ela é inerente e importante para qualquer um, e a Moda deveria fazer parte desse discurso democrático, afinal é sim possível trabalhar com moda, desde que as temáticas nada glamourizadas sejam abordadas de forma real, trazendo essa informação de mercado para qualquer ambiente.

Backstage: Qual a sua fonte de pesquisa e inspiração fora do ambiente artístico e como você trabalha em cima dela?

Cecília/Anacê: Hoje vejo o estudo social antropológico como base fixa das minhas pesquisa, onde a observação do cotidiano me guia através das necessidades de consumo e molda minha pesquisa de moda.

Backstage: Como esse workshop e esse compartilhamento de vivências podem afetar o seu processo criativo dentro da Anacê?

Cecília/Anacê: Esse compartilhamento de vivências e interesses é essencial para o meu desenvolvimento dentro da Anacê, afinal foi uma das bases fundadoras enquanto a marca nascia, aonde ideias eram elaboras em conjunto com a minha antiga sócia. Hoje vejo que essas novas definições de arte e design tão particulares podem enriquecer o meu processo e tornar a pesquisa antropológica mais próxima do meu dia a dia.

Backstage: Se você pudesse voltar no tempo e dar um conselho para a Cecília que estava iniciando no mercado da Moda, qual seria esse conselho?

Cecília/Anacê: Com certeza eu ia falar para que ela estudasse mais a parte de administração, (risos) afinal ninguém de fato nos prepara para os verdadeiros desafios que o desenvolvimento de uma marca apresenta.


Estar novamente em uma sala de aula, escutando novas histórias e presenciando dúvidas que viviam em minha mente enquanto me formava, trouxeram um novo respiro para o propósito do Backstage. Ver como o mercado mudou e ainda assim possui suas deficiências é um indicativo de que o desenvolvimento educacional na Moda ainda tem muito a ser explorado.

Essas parcerias entre instituições inovadoras com profissionais com vivência de causa são essenciais para o crescimento do mercado de forma generosa e compreensiva.


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